. : Introdução : .

 

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Razões/Objectivos
Agradecimentos
Metodologia
Data execução
Amostra e erros

Conteúdo

Autor do trabalho


. : Caracterização : .

Perfil geral
Nível participação
Como vieram para hóquei

. : Tratamento inquérito : .

O que é motivação
Teorias motivação
Factores motivação global
Factores motivação jogadores mais utilizados
 

. : Vários : .

 

Sugestões para mudar
Grande sonho hoquistas
Conclusão

Anexos
 

. : Downloads : .

Texto Word
Apresentação PowerPoint (3MB)

 

 

..Conclusão..

As expectativas iniciais foram largamente ultrapassadas. Fruto de um trabalho aturado e muita persistência ao longo de um ano, fomos conseguindo contar com a colaboração de um número considerável de jovens hoquistas tendo sido obtido um resultado final animador. Para além de inovador, o presente estudo é o mais amplo e abrangente alguma vez feito na modalidade em Portugal.
Obtivemos uma participação importante dos atletas de muitos clubes com tradições na área da formação e que também coincidem com as zonas geográficas do nosso país onde a modalidade tem alguma expressão.
O maior grau de adesão verificou-se nos jovens mais ligados ou envolvidos na modalidade, isto é, os que jogam mais tempo, os mais competitivos e os que participam em trabalhos das Selecções.
Realçaram a importância da TV na captação de jovens praticantes, confirmando a nossa percepção. Também o grande significado da influência de pais e amigos para o entusiasmo, sobretudo na iniciação à patinagem.
Os jovens hoquistas relevam como factor motivacional mais importante para praticarem a modalidade a sua característica colectiva, isto é, onde o espírito de equipa é acentuado. Atribuem também muita importância aos factores “Aprender e melhorar a técnica” e “Gosto pela competição”. Deduz-se que se estas situações estiverem sempre presentes ou forem melhoradas, a motivação da maioria dos hoquistas sairá reforçada.
Surpreendentemente ou talvez não, é o facto dos jovens secundarizarem (aparentemente) bastante os factores relacionados com as recompensas materiais, sobretudo o dinheiro. Este aparece nos últimos lugares, o que está em sintonia com algumas teorias sobre a temática da motivação, nomeadamente as teses de Kohn A., o qual defende que “Pay is not a motivator”.
Colocados perante o hipotético papel de decisores, com poderes para tal, os jovens disponibilizariam material e equipamento, sobretudo para a iniciação e para os atletas com menos posses. Consideram que o facto do material ser ainda um pouco oneroso, é factor de inibição do crescimento do hóquei em patins.
Também actuariam no domínio da divulgação/publicidade sobre diversas formas e em diversos locais. Sobressaem a TV e os infantários/escolas primárias.
Não foi surpresa que uma larga maioria dos jovens respondentes nos confidenciassem que o seu maior sonho no hóquei em patins é chegar à Selecção, sobretudo à Selecção Nacional. Também um grande número e no mesmo âmbito do anterior, sonha ganhar um título, sobretudo internacional, ou/e denotam ainda uma faceta competitiva acentuada nas suas afirmações (sonhos).
Tendo em atenção que as organizações modernas e ganhadoras se devem preocupar cada vez mais em saber quais as necessidades dos seus “clientes” é importante auscultar o que lhes vai na alma.
Como consideramos que neste estudo as opiniões e características dos respondentes são suficientemente representativas do todo nacional, pensamos ter contribuído para deixar pistas aos interessados pelo desenvolvimento do hóquei em patins. Tendo em conta os resultados obtidos, pensamos que os mesmos poderão ser utilizados (nomeadamente as variáveis que os atletas dão mais valor) para cativar, sobretudo novos praticantes, ou manter viva a chama da motivação dos actuais hoquistas, (dependendo da estratégia definida pelas organizações).
Acabo como comecei, quem estiver sinceramente interessado em contribuir para a evolução da modalidade, deve atender, por um lado aos factores que os jovens hoquistas portugueses dizem que os motivam a praticar o hóquei e por outro, também às suas opiniões ou sugestões. Isto se quisermos, no mínimo ser coerentes com as expectativas criadas aos jovens na parte final do inquérito quando se transmite “Muito obrigado pelas tuas respostas/opiniões, elas são verdadeiramente importantes”.
 

 


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